Arquivo Nacional
O Arquivo Nacional é subordinado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Possui um vasto acervo sobre diversos assuntos, tanto documentos para fins de pesquisa acadêmica, quanto documentos probatórios. Um acervo interessante que o órgão possui é a documentação sobre entrada dos estrangeiros no país.
Atualmente esse trabalho é atribuido a Polícia Federal.
Estive neste local para fazer uma matéria para a página O Líbano e seus encantos , porém, antes de entrar é necessário se dirigir para fazer uma ficha e ganhar uma credencial, de autorização para entrar no prédio, fica logo na entrada e usar um crachá, após esse procedimento , recebe uma chave , para colocar os objetos no escaninho , após , isso poderá ir para o setor de pesquisas. Fui atendida gentilmente pela pesquisadora, na qual fez uma pesquisa minuciosa sobre o meu avô Libanês Emigdio Trovão (Mohamad Raad)
Consegui ver a averbação da certidão de casamento do meu avô Libanês com a minha avó Brasileira em território Brasileiro , inclusive marquei uma data para pegar essa certidão, pois , no momento esse documento não está digitalizado , por isso , que foi marcada uma data para pegar , por ser um documento muito antigo feito em 1931. Visualizei a certidão de nascimento do meu pai , vi as certidões de óbitos dos meus avôs , e foram imprimidos na hora por estarem digitalizados.
Infelizmente no caso do meu avô , não obtive sucesso na minha pesquisa no Arquivo Nacional , pois, ele não se registrou como estrangeiro , só como Brasileiro , na época que o meu avô entrou em território Brasileiro , há quase 100 anos atrás , devido muitos Libaneses virem do Líbano para o Brasil , saindo de uma "guerra no Líbano", o meu avô , veio durante o Império Otomano , quando e o Líbano estava sobre forte domínio do Governo Turco , para muitos Libaneses foi um período "complicado", inclusive os passaportes eram "Turcos". O meu avô era Mulçumano Xiita , naquela época a origem dele não era muito bem aceita. Ele veio junto com o irmão ,"fugindo do domínio Turco" e desembarcou no Porto de Santos, que era o destino de todos os estrangeiros , não trouxe nenhuma documentação do Líbano, e se registrou em São Paulo como Brasileiro . Naquela época não existia um setor qualificado com muitos registros de entradas de estrangeiros e refugiados em território Brasileiro , como se tem hoje em dia , que é elaborado pela Polícia Federal.
Infelizmente com a ausência de dados e por ele nenhum momento se presentou como estrangeiro e sim como Brasileiro , impediu de achar os dados dele como estrangeiro em território Brasileiro. Como falei anteriormente os estrangeiros que vieram na época do meu avô, durante o Império Otomano , foi um dos momentos mais dificíes no Líbano , muitos Libaneses fizeram a mesma coisa que o meu avô fez, se registraram como Brasileiros e não fizeram a Identidade Estrangeira, por medo de um dia voltar para o País de origem , devido o momento dificil , que o País estava vivendo. Acredito que muitos parentes não irão encontrar muitos registros como foi o caso do meu avô, devido a poucas informações.
Caso o parente tenha se registrado como estrangeiro, poderá conseguir a ficha do parente, principalmente se souber o dia e ano do embarque , o verdadeiro nome da pessoa do País de origem , pois , naquela época era muito comum o estrangeiro traduzir o nome e sobrenome, por ser fácil ser pronunciado em Português , por isso que colocava o nome Brasileiro. Caso saiba o nome do Navio e a numeração , e se o estrangeiro tenha trazido os documentos necessários e relatou sobre a entrada , irá ajudar muito. Se tiver essas informações terá sucesso nas pesquisas e obtera os documentos.
Na época o ex Presidente Getúlio Vargas , sancionou Decretos sobre a legalização de estrangeiros em território Nacional.
Caso queira agendar visita guiada e saber a história com um guia , é neste e-mail
visitasan.gov.br
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